quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Natal e as suas tradições

Natal e as suas tradições, uma época que mantêm algo de idílico no meu imaginário (que se torna real felizmente). Tenho a sorte de ter uma família grande que se junta nestas alturas, claro que com vidas diferentes o ato de nos juntarmos tem cada vez mais importância. A tradição de andar pela casa cheia de gente (Nós), com um calorzinho de quem ligou o aquecimento e circula pela casa confortavelmente independentemente do frio que faz lá fora (que este ano era muito, mas… como andei por casa o dia todo nem notei). O Natal tem isso de bom, todos juntos a “trabalhar” para um objectivo comum, o facto de ter crescido num local não urbano ganha outra dimensão e trás muito mais prazer, implica uma viagem, um corte com o dia-a-dia e aquelas coisas que nos enchem os nossos dias, assim existe uma disponibilidade a 100% para este ato sem pensar no quer que seja, a não ser o nosso Natal. O meu Natal por força das circunstancias e por alterações familiares com desaparecimento de pessoas importantes no (Nós), nem sempre foi assim, mas soubemos criar um novo Natal tão aconchegante como o primeiro, diferente, mas nosso na mesma! Espero que se mantenha assim por muitos e bons anos, com esta calma e com a disponibilidade lenta e saborosa de quem não “prometeu” para mais ninguém neste dia.

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Stop …. mesmo quando não queremos.

Ao fim de muitos dias (50) eis que escrevo pela primeira vez sobre este assunto (foto à esquerda tem 1 semana). Tive de parar pela primeira vez em trinta e tal anos de vida é a primeira vez que algo não me permite fazer aquilo que quero fazer (às vezes existem pequenos períodos ou eventos, mas não são representativos do tema). Este ano foi um bom ano mas, para o meu corpo e para os meus ossos não foi grande coisa. No início do ano magoei-me de mota, paragem 3 semanitas. Uma besta resolveu fazer pisca para um lado, sair da via no lado oposto ao pisca, uma vez na berma inverter o sentido num só golpe. Ia eu atrás dele a praguejar, pois estava a escolher o lado para passar e a pensar … pisca para um lado e vai para o outro, quando volto ao meio da via eis que o vejo a dar um golpe e a inverter a marcha, travo a fundo, piso o traço continuo, a roda da frente escorrega, consigo segurar a mota em andamento com a perna esquerda que não suporta o peso e ….chão. O tipo passa à minha frente vê que me levanto e foge…. Como resultado a pancada sobre o joelho (ao tentar suportar 200kg de mota mais a força de deslocamento) foi tão grande que inchou imenso e andei 3 semanas parado da atividade desportiva. Depois uma estória menos complicada e com um resultado pior…. chegado ao trabalho, procuro estacionar a mota num sitio mais arrumadinho (ainda com a mota entre as pernas), desequilibro-me e caio no chão desamparado, como não estava a contar só dei por mim no chão a rir da estupidez e com uma dor no ombro. Passadas duas horas e um pequeno incomodo no ombro (ao que todos me diziam se fosse partida nem paravas com as dores) eis que passo no médico da empresa, assim que tiro a camisa, o diagnóstico clavícula partida. Fui ao ortopedista, 8 nas costas, bem apertadinho e volta ao trabalho (a bem dizer deambulei nesse dia, escrever com uma mão e meio febril não deu para mais). Passados 50 dias e três idas às fotos a preto e branco (vulgo RX) a coisa ainda não está ok, os “ossos” ainda não ossificaram e ainda se comportam como 2 em vez de 1. Seca, já aborrece….

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

New order…. ?

Quase sempre que escrevo neste blog a primeira coisa que me vem à cabeça é o tema, depois o título, desta vez não foi assim, tal variedade de títulos que posso escolher. Sim, ontem foi um dia em cheio, penso que do alto dos meus 36 anos, deve ter sido a primeira vez que umas eleições disseram tanto a tantos. Hoje não me faltaram palavras para divagar neste texto, vejamos. Pela primeira vez achei que o povo, ao contrário o que vem sendo o seu apanágio votou e saiu a ganhar, saiu a ganhar porque pela primeira vez um grupo de (aparentemente) independentes teve tantos votos, não escrevo só sobre o Porto mas também a nível nacional, onde os vários grupos de cidadãos garantiram 6.90% dos votos (http://autarquicas2013.mj.pt/, dados a 30set13). Outra foi o pedido do Povo para uma mudança efectiva acabando alguns “feudos” nomeadamente Braga e Madeira, entre outros a “flauta” que os guiava pelo precipício deixou de tocar o som encantador … Muitos podem pensar que o PSD perdeu e o PS ganhou, isso é factual, tal como o crescimento do CDS (embora o mago Sócrates tenha de uma forma pouco digna diminuído na TV, não dá para mais, também já o conhecemos) mas penso que muitas mais conclusões se podem tirar. Os Partidos foram fazendo as suas escolhas tentado contornar uma lei que era clara para o legislador mas vaga para os tribunais… (mérito para o PS que não se deixou influenciar) “de câmara ou da câmara”, imponto os candidatos do sistema que servem os partidos e agora tinham de se servir dos partidos, o Povo disse, estão aqui é para servir Portugal e com excepção de alguns presidentes da CDU, que quando é necessário é igual ao outros. Esta lei também trás uma nova abordagem e caso seja clarificada e rectificada cria uma nova ordem. Ora vejamos, se nos últimos anos os delfins do Partidos políticos e “empurrados” por alguns tinham como prioridade ser Presidentes de câmara a todo custo, a nova realidade provoca mudanças, como os mandatos são limitados a 12 anos (pelo menos na mesma câmara  e já não existem reformas vitalícias (para os mais novos) isso faz com que o desejo de ser Presidente fique em stand-by de forma a não comprometer o futuro, pois ser ex- Presidente aos 50 e tal anos poderá (vinco o poderá) ser um novo desafio à empregabilidade dos mesmos a não ser que estejam protegidos por contractos na função pública… Por alguma razão a grande maioria tem ligações à função publica (por outras vias que não a politica) tem sempre a zona de conforto de poder voltar, coisa que não creio que no privado seja muito credível pois a maioria das empresas nem duram tanto ou não suportariam essa ausência prolongada. Esta é a vantagem das crises, existe um despertar para a causa consequência, os actos antigamente que pareciam sem consequência agora é visível (pelos piores motivos a todos). Claro que depois existe o “caso Isaltino” mas esse ainda vou ter de tentar perceber melhor.

Termino com uma pérola sabiam, que as reformas vitalícias forma criadas com Portugal sobre assistência do FMI após o povo ter passado um período negro? Esta proposta veio do Rui Manchete (onde eu já ouvi este nome) e o Governo era o Bloco Central cujo Primeiro-Ministro era o Mário Soares…. o tal que agora….. in livro “Os Privilegiados” e já confirmado  noutras fontes…. 

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

As prateleiras douradas….

Um tema que é muitas vezes abordado mas que poucas pessoas se sentem à vontade para escrever ou falar nele. Prateleiras douradas é uma metáfora para identificar quem a uma determinada altura da sua vida é obrigado a “sair de cena”, nos meios políticos muitas vezes é também conhecida como a travessia do deserto. No entanto penso que prateleira dourada é muito mais do que isso, vejamos, no dia-a-dia vemos grande parte das nossas elites (não estou a falar de políticos, é uma afirmação muito mais lata que isso, refiro-me às elites governantes deste País, todas) passam a doutrina, temos de ir à luta, não podemos aguardar que o Estado nos suporte, temos de pensar o que podemos fazer para ajudar o estado e não o seu contrário (JFK, serviu para o exemplo). Concordo em parte com esta informação, no entanto cabe ao Estado garantir a igualdade para todos e redistribuição da riqueza dentro de certos parâmetros. A questão aqui é que os mesmos que apregoam esta “livre” concorrência e um “mercado” do trabalho aberto, são os primeiros a não seguirem. Ora vejamos, a maioria depende do Estado (salário), quando tem empresas privadas quase todas elas prestam serviço para o Estado sendo elas quase um extensão do próprio Estado, Estado esse que lhes garante a subsistência e uma concorrência duvidosa com as restantes empresas no mesmo mercado. Por outro lado sempre que um alto cargo de uma instituição é demitido por norma vai logo nas semanas seguintes para um outro cargo “sombra” de outra instituição que muitas das vezes também ela ligada ao Estado. Até aqui tudo bem, não fossem esses cargos muitas das vezes criados em instituições descapitalizadas sem recursos e que na maioria das vezes uma fatia desproporcionada do seu capital é gasto para manter a própria instituição e não sua missão. Desengane-se quem acha que discordo a 100% com estas práticas (existência de elites), as elites tem de existir, tem de ser mantidas, não podem é ser hipócritas a apregoar que não pode existir um “seguro” para a maioria do “povo” quando elas próprias o criam o seu seguro, com fundos do próprio Estado (isto agora poderia esbarrar em ligações maçónicas, mas de momento não me apetece). As elites devem-se preocupar com a sua existência, mas não podem apregoar uma doutrina que elas próprias não seguem, correm o risco de não serem levadas a sério.

domingo, 28 de julho de 2013

Verdade ou consequência … o sistema não concebe o votar em “ninguém”!

Este tema pode parecer que está ligado aos últimos eventos na Politica Portuguesa, mas em parte é só coincidência. Na realidade e durante quase toda a minha vida sempre tive a noção de que um ato ou um comportamento, tem sempre uma consequência, consequência essa que resulta no reconhecimento de algo bem feito ou de algo menos positivo. No entanto esta máxima do dia-a-dia não é aplicada à nossa democracia, não, não vou falar da justiça, que de estar tão pelas ruas da amargura e de neste momento não passar de um sistema quase imaginário de punição daquilo que julgamos ilegal,  faz com que não me senta com forças para falar dela. Mas sim das eleições, esse o meu verdadeiro tema de hoje! Ouço amiúde falarem que o povo se revolta, revolta, mas depois vota sempre nos mesmos partidos, os chamados do círculo ou ciclo da Governação (circulo é um sistema fechado será esta a única verdade aqui?), será que é porque as pessoas são ignorantes ou porque a democracia como a conhecemos hoje está desenhada para que isso aconteça? Sim, penso que é mesmo isso, está desenhado para ser assim, ora vejamos, democraticamente o sistema não concebe o votar em “ninguém”, o voto em branco (para mim abstenção não conta) não tem qualquer consequência no parlamento, para o qual as eleições se realizam e estamos a votar para eleger um representante. Já por várias vezes votei em branco e nunca me vi representado, pois o meu voto não foi traduzido em lugares vazios. Que estes lugares não contassem para as votações parlamentares eu entendo, mas ficavam vazios na mesma e ninguém os ocupava. Assim os políticos tinham uma imagem de como se estavam a comportar e existia uma faixa da população que não os via como seus representantes. De certeza que o número de votos em branco triplicaria caso os lugares correspondentes ficassem vazios. Assim sim, poderíamos dizer que o resultado eleitoral seria uma representação dos votantes. Se seria perigoso, sim seria mas o que temos neste momento também o é …

sábado, 18 de maio de 2013

Quando o Estado nos dá "Borlas", Museu Soares dos Reis.


Este tema pode parecer um momento de delírio nos dias que correm, pois na realidade não existem "borlas" do Estado, o contribuinte é sempre chamado a pagar mesmo quando parece uma borla. Mas…. a ideia de que fazemos algo que normalmente é pago e num determinado  dia não o é, pode ser considerado uma borla. Hoje é o dia mundial do Museu e o Estado abre estes espaços à comunidade sem cobrar bilhete. Claro que não poderemos dizer que é uma “borla” aberta a todas as pessoas, apesar de ser “grátis” o pareça, na realidade existe sempre uma faixa da sociedade que não tem acesso a esta informação (daria para um tema paralelo a este, talvez um outro dia). A borla de hoje é interessante, os museus estão cheios e se um em cada 10 visitantes tornar a visita a museus um hábito, já se pode considerar uma vitória. Eu visito frequentemente o Museu de Serralves mas hoje a programação levou-me a visitar o Museu Nacional de Soares dos Reis, que é o primeiro museu público de arte do país, tendo sido fundado em 1833 numa casa sediada no centro do Porto junto hospital de Santo António. Tal como seria de esperar dei a tarde como bem empregue, O programa é rico (amanhã ainda é este programa), com visitas guiadas que nos permitem conhecer melhor as obras em exposição, os seus autores e a vida quotidiana dos mesmos. É possível compreender melhor, sabendo um pouco mais sobre o homem que as criou e qual o seu curso de vida que sempre transparece e influencia a obra. Depois da visita e de alguns apontamentos da senhora que nos guiava, comecei a dar muito mais valor aos escultores e à sua arte (talvez enfatizado pela guia quem sabe pelo facto de António Soares dos Reis ter sido escultor), mas também fiquei a conhecer um bocado melhor a Historia do Porto e das suas gentes. Dias assim são dias grandes, dias em que alimentamos o cérebro com manjares cujo sabor permanece por muitos dias. Espero também eu ao colocar esta informação neste espaço desperte a curiosidade a mais alguém que possa vir a visitar este espaço e assim dar-lhe uma cor mais vibrante!

segunda-feira, 29 de abril de 2013

O Isolamento das cidades


O isolamento das cidades, tema que surgiu este fim-de-semana durante uma visita na Fundação de Serralves à exposição de Alberto Carneiro, onde o seu trabalho nos ensoberbece. Ao mostrar algumas imagens (na biblioteca de Serralves), de Vilar de Paraíso rural (1973) e com construções agrícolas (palheiros de cana de milho), recordou-me um tema que surgia muitas vezes em conversa entre amigos com uns cigarros e uns copos de vinho à mistura. A esta hora pensam …qual a ligação? Pois o meu cérebro funciona assim... a ruralidade, é também ela, uma forma de isolamento com preservação de um modo de vida. Eu que sou de uma vila da região centro, e ai vivi a minha infância, senti o que é ser do interior (nota: nada comparável ao interior isolado Português, pois esta vila até é central e ladeada por duas cidades, com muitos residentes a viver o dia a dia e a trabalhar nestas cidades. Ao me deslocar para Coimbra e mais tarde para o Porto a minha ruralidade de vez em quando lá se mostra (umas vezes com orgulho, outras vezes nem tanto). Mas o que me chocou nestas cidades que ia descobrindo, foi a “ruralidade” dos grandes centros, não estou a falar do facto de a grande maioria dos dois grandes centros populacionais Portugueses resultar dos fluxos migratórios transmontanos (Porto), ou beirões/alentejanos (Lisboa), não, não esse tipo de ruralidade. Mas sim o Isolamento (tipicamente visível das zonas rurais), isolamento existente nestas cidades que apesar dos meios disponíveis, nomeadamente vias rápidas, transportes públicos e.t.c., as pessoas desconhecem aquilo que se passa, ou que está a 10 a 15 km. O choque ao ver pessoas se isolam no seu bairro, mesmo existindo uma rede e um pulsar à sua volta. Não estou a falar de velhinhos, mas sim de pessoas da minha idade, (ok, deixo o julgamento das palavras anteriores aos leitores que me conhecem) e mais novos ainda. Este isolamento causa em mim estranheza, no entanto muitas da vezes talvez entenda, nunca tiveram de “sair” nunca tiveram para procurar novos caminhos, e assim estes foram-se fechando à sua volta deixando de ser linhas e estradas que se perdem no horizonte mas sim rotundas onde não existem saídas mas todos conseguem ver o monumento que existe no centro, monumento esse que adoram não sabendo que existem outros…

quarta-feira, 13 de março de 2013

TDT - uma tecnologia fantástica com o sinal esmagado…. a negociata!


TDT, corria o ano de 2011 quando é lançada grande campanha de (des)informação ao público sobre a implementação da TDT em Portugal (TDT teve inicio em 2009). Se bem me lembro, já nessa altura vozes se levantaram indicando que não passava de uma “negociata” entre o Governo Português e um grupo Privado. Algo que pensei na altura, que até poderia ter algo alguma razão de ser, mas que seria mais ruido do que verdade. Pela definição de TDT publicada em várias palestras a coisa até prometia …
“Em termos de vantagens para o utilizador final, tem-se uma maior qualidade de imagem e áudio face ao sinal analógico, tendo acesso a uma rede de alta definição (HD) e a som Dolby Digital 5.1. Outros extras como o EPG (guia electrónico de programação), a Pausa TV e outros serviços interactivos também fazem parte deste pacote. Numa rede TDT, tipicamente faz-se a ocupação de um canal em 8MHz. Com o sinal analógico a gestão do espectro de frequências é complicada, mas com a TDT é possível transportar nesse mesmo canal 6 a 7 canais de TV em SD (standard definition) ou 3 canais em HD (high definition), atingindo-se assim um grande ganho na ocupação do espectro. Depois do apagão do sinal analógico a TDT ocupará uma pequena fracção do espectro anteriormente ocupado pelo sinal analógico.” (in http://pplware.sapo.pt/informacao/palestra-implementacao-da-rede-tdt-em-portugal)

No entanto acredito que a tecnologia existente melhoraria o sinal existente e a qualidade de imagem do passado daria um salto qualitativo. No entanto não foi isso que aconteceu, neste momento temos muitas zonas do País que tem um serviço deficiente e intermitente, não estou a identificar zonas periféricas, mas de zonas próximas de grandes centros. Logo só posso concluir que esse mau sinal é propositado. Pelo menos duas razões estão associadas a este facto. Uma das razões é a venda da frequência que era utilizada um privado para ser usada no 4G, dai a trapalhada no lançamento da TDT sem que fossem garantidas as devidas coberturas, outra (s) a “tal” falada negociata com os privados para aumento do número de clientes pagos. Estas negociatas foram (e se calhar ainda são), algo muito comum nos últimos anos onde entidades públicas e privadas unicamente serviram para promover negócios cuja rentabilidade e propósito é/eram muito duvidosos. BCP; Caixa; PT, entre muitos outros promoveram negócios e pessoas aos serviço dos políticos e das politicas que não visavam o bem comum (um dos propósitos do Estado). Hoje, essas empresas ainda “sangram” com imparidades que as destroem e destroem a Economia. Voltando à TDT, deviam os utilizadores lesados pedir a suspensão da taxa audiovisual existente na factura da energia elétrica, pois pagam um serviço cuja prestação não é possível (de fora desta observação ficam as pessoas, nas quais eu me incluo-o, a quem este serviço não é prestado por opção). TDT uma tecnologia fantástica com o sinal esmagado para que ……

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Atirei-a fora, ou então, meti-a no seu real….caixote do lixo! A coerência "deles"…


Com o avançar da minha experiência (forma polida de escrever que já levo uns anos) sou confrontado com novas situações e novas leis, que muitas das vezes não compreendo. Sei que estamos numa fase de mudança e que existe sempre resistência à mudança, mas quando vemos políticas que não são coerentes, quando o são, parece sempre que existe algo na manga, algo vai mesmo muito mal. Os governantes do nosso País lutam contra a corrupção de uma forma demagógica e quando tem oportunidade de realmente legislar leis que a previnem, deixam tudo em “águas de bacalhau”. Para mim não seria necessário legislar, pois se o nosso sistema fiscal é um sistema fechado, o deve e o haver é sempre possível de justificar, logo deveria ser fácil detectar rendimentos injustificáveis, se são injustificáveis cabe ao contribuinte os justificar. No entanto não é isso que vemos, temos pessoas em cargos públicos e privados que não conseguem justificar os seus rendimentos e nada acontece. Os políticos por exemplo, são obrigados a declarar os seus bens, rendimentos para poderem exercer, não o fazem, e continuam a exercer. Deviam obedecer às regras de qualquer outra candidatura, falta esta declaração, logo não é candidato, mais para mais porque até foram exactamente “eles” que definiram esta regra. Por outro lado (se calhar com algum ruído jornalístico) agora se um contribuinte não tiver a factura do objecto que comprou é multado!? Sou a favor da factura  mas parece um exagero, como não somos obrigados a ficar com ela, se for abordado direi, atirei-a fora, ou então, meti-a no seu real….caixote do lixo. Para o povo (ao qual a maioria dos políticos ainda não se apercebeu que também faz parte) tudo é exigido, as regras são para ser cumpridas e desleixo ou esquecimento são severamente punidos, já para outros…. No dia em que os nossos legisladores criem leis coerentes, aplicáveis a todos da mesma forma e que eles próprios as cumpram não seriam necessária metade das leis. Se os políticos e as políticas fossem minimamente coerentes (já nem peço muito mais) todos as seguiríamos de bom grado, pois….regras são necessárias, mas exactamente isso, regras, não declarações de intenções para alguns e lei para outros…  

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Ai aguenta, aguenta por Fernando Ulrich, hã.!?


Cá está uma frase, que não trás nada de novo, não fosse ela dita por quem foi. Não é a primeira vez que o Sr. Fernando Ulrich faz comentários sobre a situação de Portugal e tece comentários como este, a minha mente incrédula pensou…bem… algo está mal aqui, sempre pensei que os banqueiros Portugueses eram pessoas cuidadas e inteligentes, mas não, denoto que estava enganado. Então ora vejamos, o Sr. Ulrich passa a vida a apregoar que os Portugueses têm de aguentar, mas…ele não aguentou, teve de pedir ajuda ao Estado. Então como é Sr. Ulrich algo aqui não está bem, aguenta ou não? Os Bancos que não fazem nada pela Economia e só especulam para ter lucros não aguentam? Só ganham dinheiro com dívidas públicas e empréstimos bancários de habitação (que são especulados para aumentar as margens) e em nada apostam no investimento e empreendedorismo, vem com estas balelas, sim são balelas, tanto eu como ele sabemos que ele nunca irá ser um sem-abrigo. Ambos sabemos que ele não tem qualquer noção do que é a austeridade ou pobreza, austeridade é fome, não é gastar menos 100 ou 200 mil euros anos. Este tipo de atitude só denota falta de inteligência e arrogância, ao se comparar ao comum dos Portugueses e à jornalista com quem mantinha um diálogo. A restante comissão do Banco a que preside devia multa-lo e cortar-lhe o bónus por burrice. Por favor Sr. Ulrich fique calado, é um bem que faz a si, ao Banco, e a nós Portugueses que o temos de ouvir, demonstre carácter e inteligência em concordância com o cargo que ocupa! 

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Garrett Mcnamara, Big Waves na Nazaré



A grande onda da Nazaré, nos últimos dias, esta é novamente a grande noticia que a imprensa nos traz a todo momento. É um grande exemplo de aproveitamento de um fenómeno conhecido como o “canhão da Nazaré provocado pelo desfiladeiro submarino de origem tectónica situado ao largo da costa da Nazaré, o Canhão de Nazaré também funciona como um polarizador de ondulações. As ondas conseguem viajar a uma velocidade muito maior pela falha geológica, chegando na costa praticamente sem dissipação de energia (wikipédia).” É bom ver Portugal nas notícias do mundo por estes motivos, espero que toda esta atenção seja capitalizada para promover o turismo e o nome de Portugal, este evento e esta onda é promoção gratuita que bem capitalizada pode extravasar o mundo do surf ou do turismo Português. Garret Mcnamara promoveu Portugal nestes 2 últimos anos como poucos, se eu fosse Presidente da Republica condecorava-o, pela coragem e pelo apoio e visibilidade dada a Portugal e a esta região. A fotografia tirada por Tó Mané é um excelente exemplo do que acabei de descrever, se por um lado temos o “estrangeiro” a “cavalgar” a nossa onda, no outro, temos os populares que o observam numa construção típica da zona. Todos os pontos de interesse estão lá, A onda O Povo e As Paisagens Portuguesas. Para além de documentar o momento, esta foto, é muito mais abrange, é uma foto que fala!