domingo, 10 de outubro de 2010

Eu não percebo……….


A pensão de velhice é uma prestação pecuniária, paga mensalmente, destinada a proteger os beneficiários do regime geral de segurança social, quando atingem a idade mínima legalmente presumida como adequada para a cessação do exercício da actividade profissional (retirado do sitio da Segurança Social Portuguesa).

Ao ler estas notícias, juro que não percebo, (ou até percebo e não quero acreditar) não percebo, que esta gente não vê que a malta não vive no tempo do Salazar, a malta vai sabendo o que se passa, a malta visita outras culturas e outros modos de operar. Quanto mais não seja com mensagens como esta, ou outras do género, os cidadãos comunicam e mostram aquilo que felizmente a imprensa nos faz ver e que de outra maneira não teríamos qualquer hipótese de saber. O mesmo pau que justifica o recuo das “duplas” pensões já não serve para os salários da função pública? Dupla significa duas vezes ou seja uma pensão que se destina a proteger os beneficiários (ver primeira caixa) não é mais do que uma forma de rendimento para o Luxo. Sou a favor de quem descontou muito também tenha uma melhor reforma (não acredito no comunismo, encaro-o como preguiça de alguns para se valerem do trabalho dos outros), mas melhor não significa luxo. Estes senhores fecharam faculdades fizeram a revolução e agora acabam nisto? Só posso concluir que o antigo regime para estes senhores só era mau ( e era mesmo) para eles o poderem substituir e fazerem a mesmíssima coisa mas actualizada para não parece um escândalo ao olhos da sociedade actual. Mas não o se desenganem porque mesmo com os malabarismo dos dias de hoje, isto já parece um escândalo. Vamos esperar que a minha geração quando chegar ao poder seja melhor que esta… mas ao olhar para as Jtas tenho muitas dúvidas!

sábado, 2 de outubro de 2010

Um acto de coragem….. ?


Ontem estive atento durante a entrevista que o nosso Sr. Primeiro-ministro deu na RTP, onde passou do “estamos no bom caminho” para o “Fomos corajosos” e anda rematou com a pérola do submarino.

Tenho a dizer ao Sr. Primeiro-ministro que o submarino está encomendado e com a data de pagamento marcada vai para uns meses largos, pelo que não é, uma despesa extraordinária, se o for é porque alguém se esqueceu de a meter no orçamento e aí passa a incompetência. O outro ponto que me deixou curioso foi o da coragem, os portugueses sabem que existe uma despesa e que alguém a tem de a pagar isso é mais do que lógico não somos burros. De onde vem parte da despesa também consigo perceber, que existe algum desperdício também percebo, o que não percebo é essa da coragem. Fazer algo que tinha de ser feito (não estivessem os mercados a apertar) agora é chamado de coragem? Coragem seria cortar com a despesa pública dos grandes salários (de pessoal incompetente e com cartão do partido, seja qual ele for), das grandes reformas com contribuições de meia dúzia de anos (bem sei que seria uma gota… mas era moralizador). Por isso, fazer o que tem de ser feito, sem corrigir o porquê de ter acontecido e afectar o alvo mais fácil, tem o quê de corajoso?