quinta-feira, 27 de outubro de 2011

O porquê da falta de produtividade, conversas acesas sobre não assuntos!


Hoje nem me apetecia escrever mas, ao ler o Diário económico surgiu o tema. A Produtividade em Portugal, deputados irritados com o Ministro por este ter abandonado o debate a meio, não vou dizer que não seria importante o Ministro ficar até ao fim, mas…… aqui vai. Se o Ministro tinha alertado a Assembleia que se teria de ausentar e se ausentou, tal como tinha dito, de certeza que deixou alguém que o representasse. Mas não, o foco não era esse e logo começou a dispersão sobre um tema menor cujo objetivo eram os dividendos políticos. É comum os Portugueses perderem imenso tempo a discutir “sardinhas” quando temos “baleias” ali ao lado. Vemos conversas longas e acesas sobre não assuntos, seguidas por temas importantes que passam sem grande entusiasmo. Eu acho que isso se deve à nossa falta de competência, em que nos assuntos menores, todos temos uma opinião, no que interessa ficamos calamos e dizemos temos de ver isso depois. Os países nórdicos regra geral vão logo ao assunto sem “perdas” de tempo. Assim se descobre uma fórmula de aumentar a produtividade, atacando desde logo o valor acrescentado e deixando os assuntos “menores” ou os não assuntos para segundo plano, resolvendo-os caso exista tempo.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Porque falamos em Rebelião?














Rebelião é sempre uma coisa subjectiva, os nossos governantes tentam lançar na sociedade o medo da ameaça da rebelião (tal como o George Bush fez nos EUA, com o terrorismo) e assim justificar o aumento de meios no seu combate. Não seria melhor tentar perceber porque ela  existe? Ora vejamos,……
Aquando da rebelião no Egipto e na Líbia etc etc, os nossos governantes apoiaram o Povo (de lá) e fizeram salientar a necessidade do Povo (de lá) se manifestar, porque eram justas as sua reivindicações, porque cá não fazem o mesmo? Não será que os motivos de princípio para a rebelião de lá não são os mesmos cá? O Povo é inteligente só se manifesta quando se sente injustiçado, enganado e ultrapassado, ninguém é contra as medidas de austeridade (comeu-se, agora tem de se emagrecer), mas sim contra o facto de elas não serem coerentes muitas das vezes. Um exemplo, então retiramos o subsidio de natalidade que vai promover o futuro do País e não e reduzem as reformas milionárias? Sempre que eu escrevo ou falo nisto vêem-me com os direitos adquiridos e com o facto de serem migalhas, aos que eu pergunto, quais direitos, e depois que interessa que sejam migalhas? Eu estou a descontar e o mais certo é nem vir a ter reforma, é desses direitos que falam? Se os governantes aplicarem medidas minimamente justas e coerentes vão ver que a palavra rebelião não se aplica. Tal como num jogo de futebol quando a equipa que ganha jogou muito melhor que a nossa o pessoal fica chateado mas “come e cala”, já quando existe influência de terceiros… ai sim poderá existir risco rebelião.
MM