domingo, 17 de fevereiro de 2013

Atirei-a fora, ou então, meti-a no seu real….caixote do lixo! A coerência "deles"…


Com o avançar da minha experiência (forma polida de escrever que já levo uns anos) sou confrontado com novas situações e novas leis, que muitas das vezes não compreendo. Sei que estamos numa fase de mudança e que existe sempre resistência à mudança, mas quando vemos políticas que não são coerentes, quando o são, parece sempre que existe algo na manga, algo vai mesmo muito mal. Os governantes do nosso País lutam contra a corrupção de uma forma demagógica e quando tem oportunidade de realmente legislar leis que a previnem, deixam tudo em “águas de bacalhau”. Para mim não seria necessário legislar, pois se o nosso sistema fiscal é um sistema fechado, o deve e o haver é sempre possível de justificar, logo deveria ser fácil detectar rendimentos injustificáveis, se são injustificáveis cabe ao contribuinte os justificar. No entanto não é isso que vemos, temos pessoas em cargos públicos e privados que não conseguem justificar os seus rendimentos e nada acontece. Os políticos por exemplo, são obrigados a declarar os seus bens, rendimentos para poderem exercer, não o fazem, e continuam a exercer. Deviam obedecer às regras de qualquer outra candidatura, falta esta declaração, logo não é candidato, mais para mais porque até foram exactamente “eles” que definiram esta regra. Por outro lado (se calhar com algum ruído jornalístico) agora se um contribuinte não tiver a factura do objecto que comprou é multado!? Sou a favor da factura  mas parece um exagero, como não somos obrigados a ficar com ela, se for abordado direi, atirei-a fora, ou então, meti-a no seu real….caixote do lixo. Para o povo (ao qual a maioria dos políticos ainda não se apercebeu que também faz parte) tudo é exigido, as regras são para ser cumpridas e desleixo ou esquecimento são severamente punidos, já para outros…. No dia em que os nossos legisladores criem leis coerentes, aplicáveis a todos da mesma forma e que eles próprios as cumpram não seriam necessária metade das leis. Se os políticos e as políticas fossem minimamente coerentes (já nem peço muito mais) todos as seguiríamos de bom grado, pois….regras são necessárias, mas exactamente isso, regras, não declarações de intenções para alguns e lei para outros…  

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Ai aguenta, aguenta por Fernando Ulrich, hã.!?


Cá está uma frase, que não trás nada de novo, não fosse ela dita por quem foi. Não é a primeira vez que o Sr. Fernando Ulrich faz comentários sobre a situação de Portugal e tece comentários como este, a minha mente incrédula pensou…bem… algo está mal aqui, sempre pensei que os banqueiros Portugueses eram pessoas cuidadas e inteligentes, mas não, denoto que estava enganado. Então ora vejamos, o Sr. Ulrich passa a vida a apregoar que os Portugueses têm de aguentar, mas…ele não aguentou, teve de pedir ajuda ao Estado. Então como é Sr. Ulrich algo aqui não está bem, aguenta ou não? Os Bancos que não fazem nada pela Economia e só especulam para ter lucros não aguentam? Só ganham dinheiro com dívidas públicas e empréstimos bancários de habitação (que são especulados para aumentar as margens) e em nada apostam no investimento e empreendedorismo, vem com estas balelas, sim são balelas, tanto eu como ele sabemos que ele nunca irá ser um sem-abrigo. Ambos sabemos que ele não tem qualquer noção do que é a austeridade ou pobreza, austeridade é fome, não é gastar menos 100 ou 200 mil euros anos. Este tipo de atitude só denota falta de inteligência e arrogância, ao se comparar ao comum dos Portugueses e à jornalista com quem mantinha um diálogo. A restante comissão do Banco a que preside devia multa-lo e cortar-lhe o bónus por burrice. Por favor Sr. Ulrich fique calado, é um bem que faz a si, ao Banco, e a nós Portugueses que o temos de ouvir, demonstre carácter e inteligência em concordância com o cargo que ocupa!