segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

As nossas tradições…….o porquê do Porto!


Nos últimos anos por força da necessidade e oportunidade acabei por me deslocar para o litoral e para uma grande cidade. Em boa hora decidi faze-lo para o Porto, uma cidade que mantem muitas das suas tradições enraizadas nas correntes migratórias vindas de Trás-os- Montes e Alto Minho (maioritariamente). Tradições essas que acho maravilhosas e que mantem nesta cidade rasgos de humanidade que muita das vezes se perdem nos grandes aglomerados. Como nasci no interior, numa vila (Mortágua) onde o contacto humano é um dos grandes fatores de integração e sobrevivência (onde tenho grandes amigos), o Porto é por isso mesmo, uma grande escolha, pois mantêm esse princípio. Esta cidade mantêm rasgos bem vincados de interior o que me permitiu criar um grupo de amigos e de conhecidos muito semelhante ao que já estava habituado. Não é por acaso que o Porto se tornou num dos principais destinos do turismo mundial, esta sua particularidade de misturar urbano com a simplicidade do interior, atrai muitos turistas que procuram esta “ruralidade” sem perder a comunidade e o frenesim do urbano. O Porto tem sido recomendado por vários especialistas e deverá ser um exemplo para o resto do País, devemos manter a todo o custo as nossas tradições e rentabiliza-las para que estas se mantenham por si só. Tal como na vida algo que não é autossuficiente tem tendência a desaparecer com o tempo, O Porto é por isso mesmo um exemplo a seguir…..
(Fica aqui um link com fotos de sítios emblemáticos do Porto)

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Violência doméstica o que eu penso sobre o assunto…


Este é um assunto que neste momento tem uma campanha nos mass média, não é sobre os violentados ou da violência no masculino ou feminino que vou escrever, mas sim sobre os agressores. Não consigo compreender esta gente (os agressores), só mesmo uma frustração enorme das suas vidas e da sua existência pode justificar tal ato. Estes, não violentam terceiros porque estes os chateiam ou prejudicam, mas sim porque são tão frustrados e tão envergonhados da sua existência que atuam desta forma. Assim, ao subjugar terceiros julgam-se superiores aos mesmos e sentem-se menos ignorados pela sociedade. O poder de decidir a vida de terceiros, a maneira aterrorizada como lhes obedecem ou “respeitam”, geram-lhes um sentimento de poder, que de outra maneira não poderiam ter. Esta violência surge sempre sobre um mais fraco e não sobre um “igual” (atributo, ou capacidade física), pois este segundo ao repostar poderia “ganhar” a contenda e assim aumentar a frustração e o sentimento de pequenez do primeiro. Minha gente, tentem melhorar as vossas vidas e parem de implicar com os mais fracos, isso não mostra o vosso poder, só a transparência da vossa existência relativamente à sociedade, que vos ignora. Poder é algo que nos dão, não algo que se ganhe à força!

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

O porquê da falta de produtividade, conversas acesas sobre não assuntos!


Hoje nem me apetecia escrever mas, ao ler o Diário económico surgiu o tema. A Produtividade em Portugal, deputados irritados com o Ministro por este ter abandonado o debate a meio, não vou dizer que não seria importante o Ministro ficar até ao fim, mas…… aqui vai. Se o Ministro tinha alertado a Assembleia que se teria de ausentar e se ausentou, tal como tinha dito, de certeza que deixou alguém que o representasse. Mas não, o foco não era esse e logo começou a dispersão sobre um tema menor cujo objetivo eram os dividendos políticos. É comum os Portugueses perderem imenso tempo a discutir “sardinhas” quando temos “baleias” ali ao lado. Vemos conversas longas e acesas sobre não assuntos, seguidas por temas importantes que passam sem grande entusiasmo. Eu acho que isso se deve à nossa falta de competência, em que nos assuntos menores, todos temos uma opinião, no que interessa ficamos calamos e dizemos temos de ver isso depois. Os países nórdicos regra geral vão logo ao assunto sem “perdas” de tempo. Assim se descobre uma fórmula de aumentar a produtividade, atacando desde logo o valor acrescentado e deixando os assuntos “menores” ou os não assuntos para segundo plano, resolvendo-os caso exista tempo.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Porque falamos em Rebelião?














Rebelião é sempre uma coisa subjectiva, os nossos governantes tentam lançar na sociedade o medo da ameaça da rebelião (tal como o George Bush fez nos EUA, com o terrorismo) e assim justificar o aumento de meios no seu combate. Não seria melhor tentar perceber porque ela  existe? Ora vejamos,……
Aquando da rebelião no Egipto e na Líbia etc etc, os nossos governantes apoiaram o Povo (de lá) e fizeram salientar a necessidade do Povo (de lá) se manifestar, porque eram justas as sua reivindicações, porque cá não fazem o mesmo? Não será que os motivos de princípio para a rebelião de lá não são os mesmos cá? O Povo é inteligente só se manifesta quando se sente injustiçado, enganado e ultrapassado, ninguém é contra as medidas de austeridade (comeu-se, agora tem de se emagrecer), mas sim contra o facto de elas não serem coerentes muitas das vezes. Um exemplo, então retiramos o subsidio de natalidade que vai promover o futuro do País e não e reduzem as reformas milionárias? Sempre que eu escrevo ou falo nisto vêem-me com os direitos adquiridos e com o facto de serem migalhas, aos que eu pergunto, quais direitos, e depois que interessa que sejam migalhas? Eu estou a descontar e o mais certo é nem vir a ter reforma, é desses direitos que falam? Se os governantes aplicarem medidas minimamente justas e coerentes vão ver que a palavra rebelião não se aplica. Tal como num jogo de futebol quando a equipa que ganha jogou muito melhor que a nossa o pessoal fica chateado mas “come e cala”, já quando existe influência de terceiros… ai sim poderá existir risco rebelião.
MM

domingo, 31 de julho de 2011

Moralidade ou show off


É com alguma expectativa que vejo todas as novidades do governo, desta vez não escrevo sobre as medidas de consolidação financeira (essas já doem e vamos ver o resultado final) mas das outras, as que aparentemente visam moralizar o Estado. O Estado sempre escondeu os seus benefícios, a minha conclusão é só uma, se esconde, é porque alguns benefícios são completamente imorais, ao serem divulgados são muito criticáveis. A notícia de que as nomeações do governo são divulgadas na Web (nomes e salário) é um bom princípio (embora não concorde com a publicação do valor do salário, mas sim do escalão). Os contractos celebrados pelas empresas públicas deviam consultáveis de uma forma simples por qualquer cidadão, de quem foram as propostas, quais os valores e quais as razões que levaram à escolha de A em vez de B). Com um Estado moralizado, vamos ver cada vez mais a meritocracia a surgir e não o aparecimento de personagens de mérito questionável. Vamos ver, espero que isto não venha acompanhado de uma falsa publicidade, mas sim que nos aproximemos das sociedades nórdicas no respeito pelo bem público. Podemos dizer “é pouco”, pois é, mas… temos de começar por algum lado! 

terça-feira, 21 de junho de 2011

Será que a nossa esquerda “mais” radical tem laivos fascistas?


Aqui está uma pergunta que venho a fazer a mim mesmo, sem ter ainda uma resposta válida. Sempre que oiço falar de fascismo, associo-o à extrema-direita, e a uma ala da direita, mas depois comecei a pensar e fiquei muito confuso, lancei esta questão.

“O New Deal rooseveltiano, economicamente menos eficaz do que a lenda declara, envolveu uma mobilização de cima para baixo da população que, encorajada pela propaganda de slogans marciais nos novos meios de comunicação de massa (rádio e cinema), apresentava semelhanças preocupantes com o que ocorria então na Itália, Alemanha e União Soviética”

(in Fascismo de Esquerda, de Jonah Goldberg)

Ora vamos ver…..

Os períodos de fascismo são identificados pela existência de uma cúpula a que tudo é permitido que dita as leis pelas quais todos se devem reger (assim tipo comité central).
Culto da personalidade e propaganda em volta do líder que é único sem existir um substituto evidente e que se mantém no cargo durante muitos e muitos anos (tal como o Jerónimo de Sousa e Francisco Louçã).
O fascismo também sofre de um nacionalismo exacerbado e controlo de uma massa que se quer acefálica da população (aqui prefiro não tecer comparações nem particularizar).
Os líderes tomam decisões contrárias às decisões dos seus pares/maioria (Louçã, na celebre moção de censura ao Gov. PS, que havia sido chumbada na noite anterior na sede do partido, este ignorou essa decisão e a colocou no parlamento na mesma?).
Quando existem opiniões ou mesmo sombra ao líder estes são enviados para funções afastadas da cúpula (Miguel Portas) ou simplesmente arredados por tomarem decisões que não vão de encontro ao líder (Joana Amaral Dias).
Nota: Poderia fazer este raciocino à direita mas não era o âmbito desta minha questão, deixarei para outra altura.


Nota 2: Jamais poderei concordar com regimes fascistas onde não existe a possibilidade de alternância de poder!

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Porque lutam eles como gladiadores ferozes…..


Aproximamo-nos de mais um acto eleitoral, amanhã será um período de reflexão. O título deste post é uma pergunta que procuro responder a mim próprio. Eles gladiam-se, porque, ao contrário dos políticos dos anos 80, estes cresceram na política, nunca fizeram mais nada, estão na realidade a defender o seu posto de trabalho. Digladiam-se de uma forma feroz e sem regras, noutros tempos não aturariam metade, abandonavam a politica e refugiavam-se deste tipo de vida nas tuas profissões. Eles tem de manter a sua ligação ao estado para também garantirem a viabilidade das suas empresas, que se não fosse a sua ligação ao estado automaticamente entrariam em insolvência, tal é a má gestão que nela impera. Assim essa gestão é também ela é trazida para Estado, pois, caso ela (gestão), fosse clara e linear, mais buracos e incongruências seriam encontradas. Assim se perpetuam condições das quais alguns se servem e outros mantêm.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Devíamos fazer mea culpa, o porquê …….


Muitas vezes nos interrogamos o porquê de os mercados e os seus especuladores nos estarem a massacrar com aumento dos juros. Pode não parecer, mas é simples, a primeira razão é porque especulam, a outra porque nós não fizemos o trabalho de casa. A nossa economia não descola apesar de todo o dinheiro que é injectado, o problema é que a maioria do dinheiro sai novamente pois os produtos não são nossos ou produzidos/transformados cá. Basicamente parecemos aquelas histórias dos filmes em que alguém trabalha numa fazenda mas tem de comprar os produtos na mercearia do seu patrão, no fim ainda fica a dever-lhe dinheiro e assim cada vez mais dependente deste. O problema também não é só a nossa divida publica mas também a divida privada, que somadas são muito mais elevadas que a da Grécia (ver gráfico). A única saída é criar produtos de elevado valor acrescentado com que possamos contrabalançar esta balança e assim sair desta “Fazenda”. Este ataque também vem da divida privada e esta é da nossa responsabilidade, podemos sempre argumentar que os bancos nos enganaram, mas será que não sabíamos que não podíamos pagar aquilo que nos estavam a oferecer? Como podemos ter artigos de luxo com salários baixos? Hum… se calhar quisemos ser enganados para depois fazermos o papel de vítimas e culpar terceiros. Agora é só pedir para que os nossos governantes governem e nos orientem com verdadeiras políticas e não as que nos tem dado de pão e circo, pois essas no final não servem a ninguém.

domingo, 24 de abril de 2011

Um desejo chamado liberdade….




Liberdade, ora ai está algo que seria bom que ninguém no mundo desejasse. Não desejar liberdade, significa que esta verdadeiramente existe. Os povos desejam sempre aquilo que não tem, hoje poderemos dizer que existe liberdade! Necessitaríamos de uma nova revolução, o Povo deseja justiça.

sábado, 9 de abril de 2011

O virar de uma página…….. onde está a informação da próxima?


Muitos de nós interroga-mo-nos do que virá a ser Portugal nos próximos anos. Também não sei, mas o que sei é que não tenho informação suficiente para poder opinar com muita segurança (algo que também nunca foi um problema para mim, risos….). Vemos muitas vezes os Portugueses a opinar, o Governo isto, a oposição aquilo, o Estado isto o Estado aquilo, no entanto na verdade nós somos todos accionistas de uma empresa que não conhecemos verdadeiramente. Nós votamos em conselhos de Administração (vulgo, Partidos e Governos) sem sabermos as contas desta nossa empresa.

Uma das maiores preocupações dos Governos deverá ser o conhecimento das suas contas, não será coisa fácil mas de certeza que é possível. Onde estão os planos para a governação publicados? Onde estávamos, quanto recebemos e o que deixamos, qualquer empresa que se preze publica-os anualmente. Se calhar é por desconhecimento meu, ou o acesso a esta informação não é fácil de obter (mas devia!), a informação quando não é clara dá azo a confusão e manipulação dos dados por parte de quem tem objectivo de confundir.

A informação devia estar disponível para qualquer cidadão a consultar a qualquer hora (de uma forma fácil e sem interpretação da imprensa ou outro agente) e assim a interpretar e votar em consciência e não baseado em percepções, quer venham elas da imprensa ou dos partidos e do seu marketing. È certo que muitos diriam, “não íamos perceber nada e não” ok, talvez concorde, mas por favor dêem-me essa opção!!!

domingo, 20 de março de 2011

Porque os povos se movimentam…..


Os povos desde há muito que se movimentam,….sempre à procura de uma nova forma de viver e de melhores condições de vida. Esta ultima parece à partida o maior benefício, mas não podemos ignorar os ganhos pela partilha, a mais antiga forma de aprendizagem conhecida. A partilha das vivências, da cultura, das tradições individuais, que se juntam e transformam em novas “coisas” e novas maneiras de viver “isto”, a que chamamos vida. Vida … ela própria uma forma de movimento.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

A POLITICA e os políticos ....




Como pessoa que olha para as noticias e se preocupa com as linhas de orientação em Portugal, é com tristeza que vejo as ultimas campanhas eleitorais. Campanha para o governo, discussão.... Freeport, casas na Covilhã, licenciatura do 1ro ministro, do que vai ser Portugal e linhas de orientação? Nadinha! Eleições Presidenciais...... BPN; BPP, casas no Algarve, licenciaturas em direito, linhas de actuação da presidência? Nadinha! Das duas, uma, ou os nossos políticos são mesmo incompetentes ou então acham que somo nós (o Povo) que só ligamos a estas notícias da treta. Eu chamo-lhes notícias da treta porque (mais uma vez) das duas, uma, ou é algo ilícito e deve ser julgado ou então não é, e por isso não interessa. Até hoje já vi muitas acusações e nenhuma condenação. Mas aparentemente a dúvida interessa mais do que a certeza. Se acham que a justiça também não é seria mas….., mais uma vez está nas mão dos políticos promover que ela o seja.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

“Career Tip: Lynne Cogan


Pela primeira vez faço um post que não é da minha autoria mas achei o discurso tão interessante que resolvi publicar. A senhora em questão é a Lynne Cogan e é Manager: CEO Space Utah LI group

“Career Tip: The best way to find a job is not to look for job postings, but to determine where you want to work instead

When looking for work, most people scour the job boards, contact recruiters, and network to see if who knows who is hiring. Many job seekers send out hundreds of applications and receive only a few interviews.
What if there were a better way? There is.
The best way to find a job is to first determine where you want to work; then, explore the possibilities for making it a reality.
* What if there are no job openings posted for the organization where you want to work?
Since only about 15% of all jobs are posted, that is not an issue.
* What if there really are no jobs available? If you can show an organization how you can be of unique value by increasing the bottom line or achieving goal, a job can be created especially for you. This happens all the time.
* What if there is a hiring freeze? There are always exceptions and workarounds. There is the possibility consulting or contracting until the freeze is lifted.
But how do you get a job if there is no job? Here is an example: years ago, I decided to become the volunteer coordinator for a major political campaign. I wanted to do this part-time and for pay. I had no real experience, knew no one, and did not even know if such a position existed. More than that, it was already August with the election in November. I started making phone calls, met with the campaign manager, and got the job. It was really that simple.
If I had been seeking the volunteer coordinator position today instead of in the 1990s, I would have utilized research capabilities of the internet and been much more prepared. To give you an idea of how this kind of job search can be done in 2010, let us use Marie from last week’s article as an example.
Marie has been an executive assistant for many years. She knows of several places she might want to work while going back to school to realize her dream of writing an historical novel about New England.
Marie very little about the prospective employers they are an historical society, a foundation specializing in historical preservation, an antique outlet, and a publishing company. Therefore, she decides to research these organizations, as well as determine whether there are any other places she might want to work. One excellent website to explore businesses by location, size, annual revenues, names of the principals is www.zoominfo.com. There is also the online and offline versions of the Yellow Pages and other directories.
Marie’s next step is to visit the prospective employers’ websites, blogs, Twitter pages, Facebook fan pages, and LinkedIn profiles, where she learns a great deal about the company, including whether there is a current job opening for an executive/administrative assistant. Knowing if there is a job opening will help Marie to prioritize her tasks, however, it will not affect her decision to pursue working for a particular organization.
During her research, Marie learns the names of several of the employees, including decision makers, whom she learns more about on LinkedIn. She uses search engines to discover other available information about the organization and its employees: articles, press releases, special events, legal issues, financial status, etc. As she explores, Marie takes note of strategic alliances/partnerships and other associations the organization has.
By now, Marie has decided which organizations she wants to pursue employment with—these are her targets. For each target, she considers what unique value she can add, develops a customized résumé, and has informational interviews that further help her determine how she can be of service. She has informational interviews with the decision makers.
Marie may prepare brief proposals of how she would handle her job; she might offer to

provide a sample of her work for free. She continues this process until a match is made and Marie has the perfect job for this time in her life.”