Natal e as suas tradições, uma época
que mantêm algo de idílico no meu imaginário (que se torna real felizmente). Tenho
a sorte de ter uma família grande que se junta nestas alturas, claro que com
vidas diferentes o ato de nos juntarmos tem cada vez mais importância. A
tradição de andar pela casa cheia de gente (Nós), com um calorzinho de quem
ligou o aquecimento e circula pela casa confortavelmente independentemente do frio
que faz lá fora (que este ano era muito, mas… como andei por casa o dia todo
nem notei). O Natal tem isso de bom, todos juntos a “trabalhar” para um objectivo
comum, o facto de ter crescido num local não urbano ganha outra dimensão e trás
muito mais prazer, implica uma viagem, um corte com o dia-a-dia e aquelas
coisas que nos enchem os nossos dias, assim existe uma disponibilidade a 100%
para este ato sem pensar no quer que seja, a não ser o nosso Natal. O meu Natal
por força das circunstancias e por alterações familiares com desaparecimento de
pessoas importantes no (Nós), nem sempre foi assim, mas soubemos criar um novo
Natal tão aconchegante como o primeiro, diferente, mas nosso na mesma! Espero
que se mantenha assim por muitos e bons anos, com esta calma e com a disponibilidade lenta e saborosa de quem
não “prometeu” para mais ninguém neste dia.