Com o avançar da minha experiência
(forma polida de escrever que já levo uns anos) sou confrontado com novas
situações e novas leis, que muitas das vezes não compreendo. Sei que estamos numa
fase de mudança e que existe sempre resistência à mudança, mas quando vemos políticas
que não são coerentes, quando o são, parece sempre que existe algo na manga,
algo vai mesmo muito mal. Os governantes do nosso País lutam contra a corrupção
de uma forma demagógica e quando tem oportunidade de realmente legislar leis
que a previnem, deixam tudo em “águas de bacalhau”. Para mim não seria necessário
legislar, pois se o nosso sistema fiscal é um sistema fechado, o deve e o haver
é sempre possível de justificar, logo deveria ser fácil detectar rendimentos injustificáveis,
se são injustificáveis cabe ao contribuinte os justificar. No entanto não é isso
que vemos, temos pessoas em cargos públicos e privados que não conseguem
justificar os seus rendimentos e nada acontece. Os políticos por exemplo, são obrigados a declarar os seus bens,
rendimentos para poderem exercer, não o fazem, e continuam a exercer. Deviam obedecer
às regras de qualquer outra candidatura, falta esta declaração, logo não é
candidato, mais para mais porque até foram exactamente “eles” que
definiram esta regra. Por outro lado (se calhar com algum ruído jornalístico)
agora se um contribuinte não tiver a factura do objecto que comprou é multado!? Sou
a favor da factura mas parece um exagero, como não somos obrigados a ficar com
ela, se for abordado direi, atirei-a
fora, ou então, meti-a no seu real….caixote do lixo.
Para o povo (ao qual a maioria dos políticos ainda não se apercebeu que também faz
parte) tudo é exigido, as regras são para ser cumpridas e desleixo ou
esquecimento são severamente punidos, já para outros…. No dia em que os nossos
legisladores criem leis coerentes, aplicáveis a todos da mesma forma e que eles
próprios as cumpram não seriam necessária metade das leis. Se os políticos e as
políticas fossem minimamente coerentes (já nem peço muito mais) todos as seguiríamos
de bom grado, pois….regras são necessárias,
mas exactamente isso, regras, não declarações de intenções para alguns e lei
para outros…
domingo, 17 de fevereiro de 2013
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013
Ai aguenta, aguenta por Fernando Ulrich, hã.!?
Cá está uma frase, que não trás
nada de novo, não fosse ela dita por quem foi. Não é a primeira vez que o Sr.
Fernando Ulrich faz comentários sobre a situação de Portugal e tece comentários
como este, a minha mente incrédula pensou…bem… algo está mal aqui, sempre
pensei que os banqueiros Portugueses eram pessoas cuidadas e inteligentes, mas
não, denoto que estava enganado. Então ora vejamos,
o Sr. Ulrich passa a vida a apregoar que os Portugueses têm de aguentar, mas…ele
não aguentou, teve de pedir ajuda ao Estado. Então como é Sr. Ulrich algo aqui não está bem, aguenta ou não? Os
Bancos que não fazem nada pela Economia e só especulam para ter lucros não
aguentam? Só ganham dinheiro com dívidas públicas e empréstimos bancários de
habitação (que são especulados para aumentar as margens) e em nada apostam no
investimento e empreendedorismo, vem com estas balelas, sim são balelas, tanto
eu como ele sabemos que ele nunca irá ser um sem-abrigo. Ambos sabemos que ele
não tem qualquer noção do que é a austeridade ou pobreza, austeridade é fome,
não é gastar menos 100 ou 200 mil euros anos. Este tipo de atitude só denota
falta de inteligência e arrogância, ao se comparar ao comum dos Portugueses e à
jornalista com quem mantinha um diálogo. A restante
comissão do Banco a que preside devia multa-lo e cortar-lhe o bónus por
burrice. Por favor Sr. Ulrich fique calado, é um bem que faz a si,
ao Banco, e a nós Portugueses que o temos de ouvir, demonstre carácter e inteligência
em concordância com o cargo que ocupa!
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